Em meio a inflação crescente, uma economia incerta e a transformação digital revolucionando os hábitos de compra, os consumidores estão cada vez mais exigentes. Mais do que uma simples transação, eles querem valor, autenticidade e experiências.
E por que não? Se as marcas estão dispostas a encontrá-los, alinhar-se com seus valores e oferecer uma experiência de compra perfeita, por que os clientes esperariam menos que o impecável?
Compreender essas novas expectativas é fundamental para empreendedores e marcas que querem se manter à frente e construir conexões genuínas com seus públicos. Desde o aumento da demanda por práticas sustentáveis até a conveniência impulsionada pela tecnologia no e-commerce, cada tendência revela como as marcas podem servir melhor e se conectar com seus futuros consumidores.
Quem é o consumidor do futuro?
O consumidor do futuro tem uma mistura de conhecimento digital, consciência social e um forte desejo por personalização. Eles são céticos em relação ao marketing genérico e mais sintonizados com marcas que se alinham com seus valores. Espere que eles exijam transparência desde a origem de um produto até sua pegada ambiental. Eles são mobile-first, bem informados e prontos para trocar de marca se sentirem falta de autenticidade. Isso não é apenas uma mudança, mas um apelo poderoso para que as marcas se adaptem, ouçam e construam conexões reais e duradouras.
A WGSN é uma empresa de previsão de tendências, e de acordo com seu relatório Future Consumer (em inglês), existem quatro perfis de consumidores que devem ocupar o centro do palco nos próximos anos:
- Os Reguladores são os que buscam o controle da era digital, tentando desesperadamente encontrar ordem no caos da sobrecarga de informações. Eles priorizam experiências sem atrito e padrões previsíveis, tornando-os candidatos perfeitos para retirada na loja e compras por voz.
- Os Conectores estão reescrevendo o livro de regras do sucesso, abandonando a mentalidade "mais é mais" por uma filosofia "apenas o suficiente". Esses rebeldes conscientes buscam recursos compartilhados e transparência sobre compromissos socioambientais. Eles são aqueles que exigem rótulos claros de impacto ambiental em tudo que compram.
- Os Criadores de Memórias são os novos campeões da nostalgia, usando o passado como âncora em tempos incertos. Eles estão reimaginando estruturas familiares e priorizando conexões genuínas, enquanto buscam ativamente produtos e serviços que celebram o envelhecimento saudável.
- Os Novos Sensorialistas transitam entre os reinos físico e digital, abraçando tudo, desde cripto até o metaverso. Esses pioneiros estão impulsionando a economia criativa, exigindo experiências imersivas em espaços físicos e digitais; eles não têm medo de comprar em meta-shoppings enquanto coletam recompensas de fidelidade digitais.
11 tendências de consumo para observar em 2026
- Busca por ofertas em tempos de inflação
- Anúncios nas redes sociais impulsionam decisões de compra
- A fidelidade à marca está diminuindo
- Colaborações de marca reduzem custos de aquisição
- Redes sociais são ferramentas centrais de descoberta
- Clientes exigem devoluções sem atrito
- Experiências omnichannel para alcançar mais clientes
- Construir relacionamentos começa localmente
- Criatividade para lidar com a cadeia de suprimentos
- Personalização está em demanda, mas está mudando
- Opções de compre agora, pague depois são populares entre compradores mais jovens
Mantenha essas tendências em mente ao adaptar seus esforços de marketing em 2026:
1. Busca por ofertas em tempos de inflação
Os compradores afoitos de hoje estão se tornando minimalistas estratégicos, reduzindo suas compras no varejo ao essencial. Segundo estudo, mais de 44% dos consumidores pretendem reduzir as compras de bens duráveis, como eletrônicos, automóveis e outros.
Outro dado é que os consumidores estão trocando suas marcas de preferência por opções mais baratas. Eles não estão apenas comprando menos, estão comprando de forma mais inteligente, caçando programas de recompensas e fazendo esses pontos de fidelidade trabalharem mais do que nunca.
O que fazer: Oferecer descontos ou outros incentivos financeiros para atrair consumidores em busca do melhor preço é uma abordagem, mas pode não funcionar para todas as marcas. Isso pode cortar margens já estreitas para empresas enfrentando custos crescentes. Alguns proprietários de negócios podem até evitar promoções, pois isso prejudica a imagem da marca. Oferecer pacotes de produtos, adicionar uma opção de assinatura e oferecer cartões-presente com uma compra mínima podem ajudar a aumentar as conversões.
2. Anúncios nas redes sociais impulsionam decisões de compra
A Geração Z e os millennials estão impulsionando o crescimento da publicidade nos apps de celular. Esses grupos geracionais fazem compras nas redes sociais quatro vezes mais frequentemente do que gerações anteriores. Na verdade, mais de um terço da Geração Z e millennials confirmaram que fizeram uma compra via rede social nos últimos três meses.
O que fazer: Antes de investir na publicidade em mídia social, entenda onde seus recursos serão melhor investidos. Escolher a plataforma onde a maioria do seu público-alvo passa tempo ou o canal onde você já teve sucesso com marketing orgânico é o melhor primeiro passo. Comece pequeno e teste, teste, teste!
3. A fidelidade à marca está diminuindo
Vários fatores podem empurrar seus clientes a comprar de seus concorrentes. A competição está acirrada, enquanto o poder de compra mostra uma diminuição, inspirando os consumidores a serem mais críticos sobre onde estão colocando seu suado dinheirinho.
O preço, no entanto, não é a única razão para a diminuição da fidelidade. Consumidores estão cada vez mais optando por marcas com valores com os quais se identificam. Os clientes também estão buscando experiências de compra convenientes, responsivas e personalizadas, e estão dispostos a procurar em outro lugar para encontrar o que querem, como desejam.
Aproximadamente metade dos consumidores trocou de produtos ou marcas quando não conseguiu encontrar exatamente o que precisava. Na maioria dos setores, mais de um terço dos consumidores admite experimentar marcas diferentes e 40% trocaram de varejistas em busca de melhores preços e descontos.
O que fazer: Reter clientes ainda é menos custoso do que adquirir novos, significando que investir em fidelidade é fundamental. Recompense clientes fiéis com descontos exclusivos e benefícios. Reavalie suas estratégias de gestão de estoque para evitar perder vendas por produtos fora de estoque. Finalmente, apele ao interesse social e emocional dos consumidores mais jovens implementando uma estratégia de sustentabilidade e comunicando o impacto ambiental.
4. Colaborações de marca reduzem custos de aquisição
Algoritmos das redes em mudança e leis de privacidade mais rigorosas em relação aos dados de terceiros significam que alcançar o público é mais desafiador. Como resultado, as marcas estão se voltando para colaborações para expandir seu alcance. Influenciadores estão partindo das menções passivas de produtos para um modelo baseado em links de afiliados, onde são ativamente incentivados a impulsionar vendas.
Segundo a Statista, o gasto publicitário no espaço de marketing de influenciadores chegará a US$ 80.61 bilhões até 2030. Com o refinamento certo, marcas e influenciadores estão co-criando campanhas que conectam e se alinham com os valores do consumidor, criando um fluxo perfeito da descoberta à compra.
O que fazer: O interesse do cliente em sua marca pode melhorar com um endosso de uma empresa confiável ou personalidade online. Seja criterioso na hora de encontrar influenciadores e trabalhe com aqueles que compartilham os valores da sua marca. Peça o mídia kit de potenciais parceiros para que você possa verificar suas taxas de engajamento e configure uma estrutura de pagamento por comissão, garantindo que você só pague quando o trabalho deles resultar em conversões.
5. Redes sociais são ferramentas centrais de descoberta
O social commerce está transformando tempo de rolagem do feed em tempo de compras. Em 2025, o mercado já deve ultrapassar US$ 1 bilhão e, até 2034, são estimados impressionantes US$ 5.8 bilhões.
Relevantes 75% dos compradores estão usando as redes sociais como assistente pessoal de compras. Quando se trata de preferências de plataforma, o Instagram e o Facebook lideram, representando 53% e 55% de conversões respectivamente.
O TikTok Shop deve impactar as preferências de descoberta no público brasileiro. A rede de vídeos curtos já não é apenas um lugar para encontrar produtos em alta, ela está se tornando toda a experiência de compra. Com recursos de compra nativos, o TikTok permite que usuários comprem diretamente de vídeos, e até mesmo eventos de livestream.
Criadores também podem monetizar sua audiência fiel vendendo através do TikTok com o Plano Shopify Starter sem ter que construir um site do zero.
O que fazer: Como mais e mais pessoas estão comprando via dispositivos móveis, invista em conteúdo de vídeo vertical para TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts.
6. Clientes exigem devoluções sem atrito
Enquanto devoluções gratuitas têm sido um serviço básico oferecido por grandes varejistas de rede por anos, lojas como Zara e H&M estão voltando a cobrar taxas de envio. Mas os clientes, acostumados com a tendência de devoluções sem complicações para suas compras online, continuam a exigir isso. Como as marcas podem oferecer uma política de devolução sem atrito que não corte sua margem de lucro?
Pesquisas mostram que 55,76% dos consumidores querem devoluções gratuitas pela tranquilidade (também conhecido como compras sem culpa). E outros 40,14% disseram que não acham que deveria custar-lhes nada para devolver itens que não querem.
O que fazer: Com margens apertadas, oferecer devoluções gratuitas pode estar fora de questão para alguns pequenos negócios. Isso não significa que você não pode encontrar maneiras criativas de tornar o processo de devoluções menos doloroso. Reduza as devoluções melhorando tabelas de tamanhos, fotografando roupas em uma variedade de modelos, oferecendo um serviço de assistente pessoal de compras, ou usando um aplicativo de provador virtual. Outra opção é tentar um aplicativo de devoluções que cria uma experiência tranquila e automática.
7. Experiências omnichannel para alcançar mais clientes
Com problemas na cadeia de suprimentos, fidelidade diminuindo e mais concorrência, marcas de e-commerce direto ao consumidor (DTC) estão buscando novas maneiras de alcançar seus clientes. Consumidores estão começando suas jornadas de descoberta em lugares diferentes dos mecanismos de busca tradicionais. Encontrar novas avenidas para se colocar na frente dos compradores será fundamental em 2026.
Varejistas estão transformando seu lugar na prateleira digital em espaços de primeira linha. É um movimento lógico das marcas que anunciam seus produtos em marketplaces populares como a Amazon. Essa nova tendência de "retail media" está projetada para representar US$ 150 bilhões em gastos publicitários globais até 2026.
Enquanto quase um quarto de todas as compras de varejo devem se tornar digitais até 2027, consumidores da Geração Z estão explorando todos os caminhos. Apesar de serem os chamados "nativos digitais", mais da metade deles (53%) ainda está fazendo suas compras terapêuticas em lojas físicas tradicionais.
O que fazer: Este não é um caso simples de escolher entre online ou offline. Ambos os canais precisam trabalhar juntos para criar uma experiência de compra harmoniosa que abrange múltiplas plataformas. Adotar uma abordagem de varejo omnichannel pode ajudá-lo a alcançar novos clientes em um espaço cada vez mais agitado. Além da sua loja de e-commerce, apresente seus produtos em outros canais como marketplaces online, nas redes sociais, e na loja física.
8. Construir relacionamentos começa localmente
Consumidores estão retornando às compras na loja, o que é uma ótima notícia para negócios locais com presença no varejo. Mas mesmo esses negócios precisam melhorar seu jogo, colocando mais ênfase em criar valor para seus clientes através da experiência com a marca. Negócios no modelo direto ao consumidor (DTC) estão entrando em ação, com muitos agregando pontos de contato físicos à experiência do cliente.
O que fazer: A presença do branding é cada vez mais importante para os clientes. Não apenas venda produtos. Venda a eles sua história da marca, ofereça valor além da compra, e engaje diretamente em canais da comunidade. Para quem não tem recursos para investir em uma loja física, lançar uma loja pop-up, vender no atacado para outros varejistas, e participar de feiras locais.
9. Criatividade para lidar com a cadeia de suprimentos
Em nossa pesquisa global de consumidores de 2023, 66% das marcas esperavam que os problemas da cadeia de suprimentos ficassem ainda piores ao longo do ano. Mas consumidores impacientes não estão esperando que esses problemas se resolvam e, como resultado, as marcas tiveram que mudar as coisas.
Negócios não estão mais apenas sentados esperando a tempestade passar. Eles estão sendo criativos com suas estratégias de sobrevivência. Na verdade, 79% estão espalhando suas apostas de fornecedores em múltiplas mesas, enquanto 71% estão trazendo sua cadeia de suprimentos para mais perto de casa (porque às vezes, a melhor estratégia é manter seus fornecedores onde você pode vê-los).
O que fazer sobre isso: O relatório Shopify Commerce Trends oferece alguns conselhos para negócios que buscam redes logísticas resilientes:
- Manter mais estoque para evitar ficar sem produtos.
- Encontrar fornecedores e vendedores adicionais para diversificar fontes de produtos.
- Reduzir taxas de devolução ajudando clientes a fazer compras mais informadas.
- Digitalizar cadeias de suprimentos usando aplicativos e IA para automatizar e simplificar processos.
10. Personalização está em demanda, mas está mudando
Muitos consumidores esperam que as marcas ofereçam experiências de compra personalizadas tanto na loja quanto online. No entanto, o interesse do consumidor em experiências de compra adaptadas aos seus interesses também traz à tona a preocupação com a privacidade.
Novas tecnologias como IA vão fundamentalmente mudar a personalização. No State of Personalization Report, mais de 70% das marcas disseram que a IA desempenhará um papel importante na personalização e entrega de experiências de compra personalizadas.
Adote uma abordagem equilibrada para usar dados pessoais para criar experiências para seus clientes. Reduza a dependência de soluções de terceiros e adapte-se para coletar dados diretamente, seja transparente sobre como você usará essas informações para manter a confiança dos clientes, e mantenha-se em conformidade com as leis de privacidade.
O que fazer: Você pode personalizar a experiência do cliente usando IA para fazer recomendações de produtos baseadas na atividade do seu cliente. Experimente quizzes ou chatbot assistentes pessoais de compras, e envie mensagens de marketing personalizadas específicas para seus hábitos de compra e preferências.
11. Opções de compre agora, pague depois são populares entre compradores mais jovens
Combata os problemas da inflação oferecendo aos clientes uma opção de compre agora, pague depois (BNPL). A popularidade deste método de pagamento, especialmente entre compradores mais jovens, continua a aumentar conforme os consumidores observam seus gastos.
Segundo uma pesquisa, 50% dos adultos usaram BNPL em algum momento em 2024, um aumento de 36% desde o início de 2023. O sistema de pagamento é particularmente popular com millennials e Geração Z, com quase sete em cada 10 pessoas desses grupos tendo usado o serviço em algum momento.
Apesar de ser algo não muito observado no Brasil, o BNPL está sendo impulsionado com o Pix Parcelado, que possibilita esse pagamento posterior mesmo para quem não possui cartão de crédito, democratizando o consumo para todos.
O que fazer: Habilite o Checkout da Shopify em sua loja online para oferecer uma opção facilitada de BNPL para seus clientes. Isso lhes dá a flexibilidade de fazer uma compra dentro de seus orçamentos através de pagamentos sem juros ao longo do tempo, removendo uma barreira potencial para fechar uma venda.
Tendências de consumo por geração
Embora muitas das tendências de comportamento do consumidor mencionadas até aqui sejam consistentes entre todos os consumidores, as empresas devem entender as necessidades de seus públicos específicos também. Aqui estão algumas das tendências notáveis emergindo por geração:
Tendências dos Baby Boomers
Marcas direcionadas a um público boomer (nascidos entre 1946 e 1964) não devem descartar canais de publicidade mais tradicionais. Esse grupo relata que descobrem produtos mais frequentemente através de anúncios de televisão a cabo, contudo são menos fiéis às marcas. Outra informação importante é que 74% dos mais velhos preferem compras presenciais, ainda assim a maioria prefere a conveniência dos pagamentos digitais.
Tendências da Geração X
A Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) prefere descobrir novos produtos via rede social, buscas orgânicas e lojas de varejo. Eles são o grupo geracional que descobre novos produtos nas redes mais frequentemente do que qualquer outro canal, mesmo que não seja sua maneira preferida. Eles ainda são apegados à televisão, no entanto também buscam um equilíbrio entre qualidade e preço, o que os leva a buscar opções, e seu negócio deve estar preparado para lidar com a concorrência.
Tendências dos Millennials
Para gerar compras entre os Millenials, é necessário ir além da oferta de um ótimo produto. Eles estão cada vez mais cuidadosos ao escolher as marcas que endossam, e 47% optam por apoiar negócios que oferecem produtos sustentáveis ou tomam uma posição sobre questões sociais.
Dos Millennials pesquisados pelo HubSpot, 43% compraram um produto através do aplicativo da loja nos últimos três meses, enquanto 36% compraram algo baseado na recomendação de um influenciador.
Tendências da Geração Z
A Geração Z adora o social commerce. Eles usam Instagram, YouTube e TikTok para pesquisar na internet e descobrir produtos, mas também buscam recomendações de amigos e familiares. Na verdade, 37% compraram um produto baseado na recomendação de um influenciador nos últimos três meses e outros 43% compraram um produto através de uma loja nas redes sociais.
Tendências da Geração Alpha
Os mais velhos desta geração nascida a partir de 2010 agora são adolescentes, ainda assim dão sinais dos futuros consumidores que as marcas não devem ignorar. Mesmo antes dessas crianças terem sua própria renda disponível, elas já exercem influência significativa sobre os gastos domésticos. Apele à Geração Alpha através de mensagens transparentes, significativas e autênticas.
Tecnologias emergentes moldando as tendências de consumo
Não é realmente uma surpresa que a inteligência artificial esteja na vanguarda da nova tecnologia de compras. Ela alimenta tudo, desde mecanismos de recomendação até suporte ao cliente, tudo voltado para tornar as experiências de compra mais rápidas e intuitivas.
A IA está levando as compras personalizadas a um novo nível, desde indicar produtos até otimizar interações com o cliente. Na verdade, 92% das marcas incorporaram a tecnologia em suas estratégias de vendas, e estamos vendo isso alimentar tudo, desde IA conversacional para suporte instantâneo ao cliente até análises preditivas que antecipam o que um cliente pode querer na sua próxima compra.
Outra tecnologia de e-commerce em ascensão é a realidade aumentada (AR), que transformou a maneira como muitos consumidores experimentam e compram produtos. A tecnologia de AR tem projeção de impulsionar as vendas em cerca de 30% porque une o melhor do digital com os diferenciais das compras em lojas físicas.
Desde provadores virtuais para roupas até displays interativos de produtos 3D para tudo, desde móveis até produtos de beleza e bens de consumo embalados (CPG), a AR está ajudando os clientes a tomar decisões de compra mais confiantes e reduzindo a taxa de devoluções. É tudo sobre construir confiança e mostrar sua credibilidade através de uma experiência imersiva.
O impacto de eventos globais nas tendências de consumo
Eventos globais obviamente têm um impacto enorme nas tendências de consumo, remodelando prioridades e forçando as marcas para se adaptarem em tempo real.
Incertezas econômicas recentes e crises ambientais tornaram os consumidores mais intencionais sobre suas compras.
As pessoas estão pensando além de apenas conveniência e baixo custo, considerando também a sustentabilidade de suas escolhas, a ética das marcas que apoiam e a durabilidade dos produtos que compram.
Essa mudança em direção ao consumo consciente levou a uma demanda por maior transparência em torno de sourcing, práticas de produção e até métodos de entrega. Marcas que são proativas em compartilhar seu impacto ambiental e social estão ganhando confiança e fidelidade, conforme os consumidores procuram maneiras de fazer compras mais significativas e menos impulsivas.
Ao mesmo tempo, eventos globais como a pandemia, os conflitos e interrupções na cadeia de suprimentos aceleraram a adoção digital e criaram um novo desejo por conveniência e flexibilidade.
Consumidores estão se inclinando para o e-commerce, mas também querem opções de pagamento mais flexíveis, entrega mais rápida e atendimento ao cliente aprimorado.
Adaptando-se às demandas do consumidor em 2026
Muitos pequenos negócios ainda estão se recuperando dos impactos negativos e identificando posicionamentos que geram resultados positivos. Aqueles que superaram os momentos mais turbulentos dos últimos anos fizeram isso adaptando modelos de negócios e aumentando opções para seus clientes.
Conforme as tendências de consumo mudam, as marcas devem se manter abertas aos feedbacks, diversificar suas cadeias de suprimentos e explorar novos canais de vendas para atender às expectativas dos clientes enquanto protegem sua margem de lucro.
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Perguntas frequentes sobre tendências de consumo
Por que as tendências de consumo são importantes?
As tendências de consumo são importantes porque elas elencam as prioridades dos clientes no momento, ajudando você a se adaptar para atender às expectativas em evolução. Ao manter o negócio sintonizado com essas tendências, as marcas podem construir conexões mais fortes, encorajar fidelidade e permanecer competitivas em mercados que mudam rapidamente.
O que são tendências de consumo?
Tendências de consumo são padrões de hábitos de compra que mudam ao longo do tempo e podem ser mapeadas. Elas são geralmente determinadas por especialistas com base em dados, pesquisas de comportamento do consumidor e estudos que examinam como as pessoas gastam dinheiro e tomam decisões de compra.
Quais são exemplos de tendências de consumo?
- Trends do TikTok influenciam ideias de produtos e hábitos de compra entre consumidores mais jovens.
- Mais opções de pagamento, como carteiras digitais, funcionalidades do Pix e compre agora, pague depois.
- A fidelidade à marca está mudando, tanto por conta da busca por custo-benefício quanto pela priorização de marcas comprometidas com impactos socioambientais.
- Lojas físicas atraem todas as gerações, por diferentes razões.
O que os consumidores querem em 2026?
O comportamento do consumidor está se voltando para decisões de compra mais cuidadosas conforme a inflação coloca pressão nos orçamentos. Compradores estão buscando as melhores promoções enquanto também procuram experiências de marca positivas, fazendo escolhas sustentáveis e buscando opções flexíveis.


