Dizer que a indústria do e-commerce de fitness está em alta é um eufemismo.
Empresas de todos os tipos têm registado um crescimento explosivo nos últimos anos, com novos entrantes e marcas consolidadas a aproveitar o interesse crescente por equipamentos de fitness, vestuário, suplementos e alimentos naturais.
Claro que, com grande procura, vem grande concorrência. Sites de e-commerce de fitness estão em todo o lado. O mesmo vale para contas de Instagram e influenciadores dedicados ao tema. É um mercado repleto de oportunidades. Mas as empresas precisam de sites ágeis e eficazes que lhes permitam escalar rapidamente para atender à procura.
Este artigo partilha exemplos de marcas de e-commerce de fitness que estão a conseguir exatamente isso. Mas primeiro, vale a pena entender o estado atual do mercado.
O mercado de e-commerce de fitness
O mercado global de fitness online explodiu nos últimos anos. O confinamento, que afastou as pessoas dos ginásios e clubes, fez disparar a procura de entregas ao domicílio e serviços de fitness virtuais.
Ainda hoje, uma pesquisa recente mostrou que cerca de 56% dos inquiridos preferem manter um regime de fitness em casa. O crescimento parece imparável: em 2023, o mercado foi avaliado em 21,82 mil milhões de dólares, com uma taxa de crescimento anual (CAGR) de 39,4%. Prevê-se que atinja 76,57 mil milhões de dólares até 2027.
A América do Norte lidera, detendo a maior quota de mercado. E o fitness é uma indústria vasta, com várias subcategorias. Entre os motores deste crescimento estão:
- Maior ênfase na medicina de precisão e em tratamentos personalizados
- A presença crescente de organizações de saúde e bem-estar na América do Norte
- A penetração cada vez maior de dispositivos inteligentes para monitorização de atividade física
- A digitalização acelerada da indústria com aulas online e aplicações móveis interativas
- O interesse crescente em experiências de fitness com AR e VR
Ou seja, não se trata apenas de um boom de fitness presencial na América do Norte, mas de um fenómeno que abrange tanto experiências online como offline.
No universo DTC (direto ao consumidor), algumas tendências emergentes a acompanhar incluem:
- Tecnologia vestível, como relógios inteligentes e calçado conectado
- Ginásios em casa e outros equipamentos que continuam em alta
- Treinadores pessoais virtuais com serviços de subscrição
- Comunidades digitais a gerar procura e envolvimento em torno de produtos e serviços
- Gamificação dos treinos através de aplicações interativas
O e-commerce de fitness toca praticamente todos os aspetos da indústria, de bens físicos a experiências virtuais. As empresas que encontram o seu nicho, criam comunidade e respondem à procura estão bem posicionadas para crescer de forma sustentável agora e no futuro.
14 exemplos de sites de ecommerce de fitness
Gymshark: do URL ao mundo real
Como construir um exército de milhões de clientes fiéis em 131 países?
Se for a Gymshark, o primeiro passo é criar uma presença multicanal, das redes sociais ao site, com uma estética de marca consistente, o tipo de notoriedade que até chamou a atenção de Sheryl Sandberg numa chamada de resultados do Facebook. (Sim, aconteceu mesmo.)
Depois, a marca transporta essa experiência digital para o offline.
A Gymshark aperfeiçoou a arte do comércio O2O (online-to-offline) com lojas pop-up internacionais. Estes eventos incluem encontros com alguns dos mais influentes especialistas de fitness e a venda de produtos exclusivos em ambiente físico.

“É uma experiência de cliente sem paralelo,” afirma Daniel Knight, gestor do site da Gymshark. “Faz a ponte entre o digital e o físico e cria momentos emocionais que não se podem viver apenas online.”
Crossrope: replatforming em movimento
Será possível construir um programa de fitness e uma marca em torno de cordas de saltar? A Crossrope conseguiu, e está a crescer a um ritmo impressionante.
Quando os treinos em casa ganharam tração, a equipa da Crossrope identificou a oportunidade de expandir a sua base de clientes e de promover este exercício simples e acessível.
A rotina com corda tornou-se viral, mas a plataforma de e-commerce existente não tinha capacidade para escalar com a procura.
“Embora fosse arriscado mudar de plataforma em plena fase de vendas intensas, o risco compensou. Hoje estamos preparados para um crescimento internacional sólido,” diz Srdjan Popovic, Diretor de Marketing. Com a Shopify Plus, a Crossrope registou um aumento de 90% na receita e de 94% nas transações.

A lição é clara: nunca há um momento perfeito para investir no futuro do seu site de e-commerce de fitness. Problemas de crescimento não devem travar decisões estratégicas. Muitas vezes, a grande mudança é exatamente o que falta para desbloquear o próximo nível.
BPI Sports: a aumentar a sua presença D2C
Hoje, os produtos da BPI Sports encontram-se nas prateleiras dos grandes retalhistas de fitness: GNC, Vitamin World e The Vitamin Shoppe, só para citar alguns. A marca de suplementos nutricionais, sediada na Flórida, está consolidada como empresa de atacado, com as vendas B2B a representarem a maior parte da sua receita anual.
Ainda assim, a BPI Sports queria reforçar o seu canal direto ao consumidor (D2C). A equipa também pretendia fortalecer a identidade da marca e deixar de ser apenas mais um produto na prateleira de terceiros.
O antigo site custara mais de 6.000 dólares em taxas de desenvolvimento e oferecia uma experiência deficiente para clientes e funcionários: carrinhos de compras que falhavam e dados pouco fiáveis.
“Quando cresce tão rápido, só tenta empurrar, empurrar, empurrar, até que chega a um ponto em que o negócio ultrapassa a infraestrutura,” afirma Oliver Haroun, Diretor de Tecnologia da BPI Sports.
Para evoluir, a empresa decidiu simplificar o canal D2C com o Shopify Plus.

Com a nova plataforma de e-commerce, a equipa passou a confiar nos processos, realizar testes, ajustar o site sem depender de programadores e oferecer maior variedade de produtos e pacotes premium.
Hoje, a BPI Sports domina tanto no atacado como no D2C.
Altitude Sports: pesquisa preditiva com recursos visuais
A Altitude Sports nasceu como loja física em Montreal, nos anos 1980. Quase quatro décadas depois, tornou-se um mega-hub de e-commerce multimilionário em equipamentos e vestuário outdoor.
A chave do sucesso? Abraçar a evolução digital.
Muitos retalhistas pré-web falharam em adaptar-se, confiando apenas no boca a boca e no tráfego físico. Já a Altitude lançou o seu site de e-commerce de fitness e outdoor em 1999 e desde então tem crescido lado a lado com a tecnologia.
Uma das funções mais inovadoras do site é a pesquisa inteligente. Com o SearchSpring, a barra de pesquisa sugere automaticamente artigos relevantes e oferece mercadoria visual, permitindo aos clientes ver opções antes de clicar.

Se procura a função de pesquisa ideal para o seu negócio online, explore ferramentas que combinem predição com experiência visual.
310 Nutrition: comunidade saudável, um suplemento de cada vez
Com mais de um milhão de seguidores no Facebook e Instagram, 415.000 só no grupo privado no Facebook, a 310 Nutrition criou uma comunidade digital próspera para apoiar os membros nos altos e baixos de um estilo de vida saudável.
Mudar de hábitos pode parecer abdicar de prazeres. A 310 combate essa percepção partilhando receitas como o Shake de Mocha de Menta Branca ou o Shake de Banana e Manteiga de Amendoim, além de smoothies sazonais. Assim, a comunidade sente-se equipada para fazer escolhas mais equilibradas sem abrir mão do sabor.

O site vai além disso: campanhas repletas de conteúdo gerado por utilizadores (UGC), histórias de sucesso, testemunhos e fotos de antes e depois, provam resultados reais.

Avaliações e UGC ajudam a motivar visitantes cépticos. Marcas de fitness que antecipam dificuldades dos clientes e oferecem apoio, seja através de recursos próprios, seja via comunidade, aumentam a lealdade e a taxa de conversão.
NOBULL: esgotar lançamentos à meia-noite
Concorrer com gigantes como Nike, Reebok, ou Adidas exige estar sempre no topo. É exatamente isso que a marca de fitness NOBULL continua a fazer. O manifesto é claro: “Para pessoas que treinam duro, sem desculpas.”
E quando os lançamentos esgotam à meia-noite, não há margem para falhas no site ou problemas técnicos.

“Lançamos todos os nossos produtos à meia-noite, porque a procura excede em muito a oferta,” explica Marcus Wilson, cofundador da NOBULL. “É a forma de garantir que os clientes mais leais, aqueles que estão dispostos a aparecer e comprar à meia-noite, tenham mais probabilidade de conseguir o que querem.”
A fidelidade é tão grande que, por vezes, os ténis esgotam antes de todos conseguirem finalizar a compra. A lição da NOBULL: usar uma plataforma de e-commerce escalável é imperativo. A única barreira aceitável deve ser a limitação de stock, não falhas técnicas no site.
Boxraw: automatizar para focar na visão
Ben Ammana lançou a Boxraw em 2017 com a ambição de mudar a narrativa do boxe, mostrando que é mais do que “lutar com os punhos”. Durante quase dois anos, geriu tudo sozinho, até começar a formar equipa.
Em 2019, decidiu investir no Shopify Plus. Um ano depois, a empresa já alcançava 5,2 milhões de euros em vendas. Hoje, a Boxraw consegue integrar novos colaboradores de forma rápida e automatizar grande parte das operações de vendas e marketing, libertando a equipa para se concentrar na fundação social Boxing is Love.

No próprio site, a marca declara: “Através da criação de programas de boxe e ginásios, usamos o boxe como mecanismo para ajudar crianças a superar epidemias sociais. Vamos mudar o mundo; nação por nação, luva por luva.”
A Boxraw não equipa apenas atletas de elite em todo o mundo, também utiliza o e-commerce como ferramenta de transformação social, da Libéria para além-fronteiras.
Women’s Best: experiências localizadas para clientes internacionais

A Women’s Best, especializada em suplementos e vitaminas para mulheres, construiu presença global ao criar diferentes sites de e-commerce de fitness adaptados a mercados específicos. Conta já com 10 lojas personalizadas, cada uma na língua e moeda locais.
O alcance vai além das lojas: no Instagram, a marca criou contas regionais para a Polónia, Itália ou Médio Oriente, publicando em língua local e remetendo para a loja correspondente.
Há ainda uma conta exclusiva para vestuário, Women’s Best Wear. Esta segmentação permite criar funis adaptados por região ou interesse.
Se o objetivo é vender globalmente, importa respeitar as nuances culturais. No caso da Women’s Best, as múltiplas contas de Instagram são parte fundamental dessa estratégia.
Campus Protein: segmentar audiências e criar comunidade
A Campus Protein nasceu por estudantes, para estudantes. Apesar de hoje ser uma operação multimilionária, mantém o foco em jovens universitários.
Entre 2010 e 2016, expandiu de um único campus para 300, graças ao programa Campus Rep. Atualmente, os representantes ganham até 12% de comissão e levam a marca diretamente às comunidades estudantis, em vez de depender das prateleiras de retalhistas.

Além disso, a marca apoiou os representantes nas suas carreiras, quer dentro da Campus Protein, quer fora. O resultado foi a criação, quase inadvertida, de uma comunidade fiel de clientes e fãs, que gera compras recorrentes e benefícios para os próprios representantes.
Sweetlegs: simplicidade que gera vendas
A SweetLegs vende leggings inclusivas para mulheres de todas as formas e tamanhos. Mas o segredo está na simplicidade da operação.
Em 2016, o site colapsou no fim de semana de compras mais importante do ano: a Black Friday. Para 2017, a marca decidiu não repetir o erro: migrou para a Shopify Plus um mês antes da data.

“No dia 16 de outubro escolhemos um modelo padrão, pagámos a migração e a 1 de novembro estávamos prontos,” recorda Chris Pafiolis, CEO.
O resultado? O mês mais movimentado de sempre: 2 milhões de euros em vendas, mais de 10.000 transações e tráfego recorde, tudo sem falhas.
A simplicidade permitiu à SweetLegs dedicar-se ao que importa: expandir o negócio. Desde então, continua a crescer e a manter operações estáveis.
GuardLab: revolucionar os protetores bucais
Alguma vez imaginou comprar um protetor bucal online? Atletas de topo já o fazem, incluindo os New England Patriots, Toronto Blue Jays e a equipa de basquetebol da Universidade da Carolina do Norte.
A GuardLab está a transformar a forma como estes produtos chegam ao consumidor. Com uma estratégia O2O (online-to-offline), remove a complexidade da compra.
Os clientes começam por submeter uma digitalização dental, em casa, com kit próprio, ou através do dentista. Depois, podem personalizar o protetor com nome, logótipo ou bandeira.

Melhor ainda, a empresa guarda a digitalização para encomendas futuras, simplificando a experiência.
Se O2O faz parte da estratégia da sua marca, é essencial garantir uma experiência sem falhas e reforçar a confiança com avaliações e testemunhos visíveis no site.
Fabletics: dados ao serviço do cliente
A Fabletics levou o athleisure para outro nível ao criar um modelo de subscrição VIP, oferecendo aos membros conjuntos mensais de roupa a preços reduzidos.
“Usamos esta informação para projetar inventário. Podemos analisar comportamentos de compra anteriores e antecipar a próxima transação,” explica Dustin Netral, Vice-Presidente Sénior.
Ao aderirem, os clientes respondem a sete perguntas sobre estilo de vida e preferências. A partir daí, a marca personaliza as recomendações com base nesse perfil e no histórico de compras.

O uso inteligente de dados online também melhora a experiência offline. É uma situação em que todos ganham: clientes e marca.
No ambiente digital atual, a tecnologia permite acompanhar gostos e hábitos de consumo. Com as permissões corretas, usar estes dados para melhorar a experiência gera o tão procurado fator “surpresa e encanto”.
Active Truth: simplificar para crescer
A Active Truth nasceu da ideia de que as mulheres merecem mais do vestuário ativo. Fundada por Stevie e Nadia enquanto ainda trabalhavam em empregos a tempo inteiro, começou com 100 pares de leggings guardados numa caixa de plástico, um site caseiro e zero orçamento de marketing.
Hoje, a marca tem seis funcionários a tempo inteiro, um grande armazém e sede própria. O segredo? Apostar em soluções de e-commerce simples, mas robustas.

Cansada de gerir operações técnicas 24/7, a equipa mudou-se para a Shopify Plus. A plataforma de baixo código permitiu automatizar operações sem comprometer o desempenho.
O resultado foi claro: a taxa de conversão aumentou quase 50% após a mudança. Seja em pequena ou grande escala, uma infraestrutura simples e eficaz pode fazer toda a diferença para sites de e-commerce de fitness.
Kayla Itsines: autenticidade aspiracional
Kayla Itsines é um fenómeno global do fitness. Eleita uma das 30 Pessoas Mais Influentes da Internet pela Time em 2016 e incluída na lista Young Rich da Financial Review em 2021, construiu uma marca de 160 milhões de euros a partir da sua paixão pelo treino.
Tudo começou em 2008, quando se tornou treinadora de ginásio após terminar a escola. As suas alunas queriam emagrecer sem ganhar massa muscular, e Kayla percebeu que o treino com máquinas não funcionava. Mudou para aulas de aeróbica, e os resultados apareceram.

Amigas começaram a pedir apoio a Itsines em nutrição e treino. Em troca, Kayla pedia fotos de “antes e depois” para partilhar no Instagram. Rapidamente foi notada por mulheres em todo o mundo, que começaram a procurar a sua orientação. Foi assim que construiu a marca que hoje é um império avaliado em 160 milhões de euros.
Os seus mais de 15 milhões de seguidores no Instagram e quase 30 milhões no Facebook não apareceram da noite para o dia. O foco de Itsines foi sempre no lado aspiracional do fitness, e isso resultou porque mulheres reais, em situações reais, começaram a partilhar resultados e a amplificar a sua mensagem.
Os clientes valorizam consistência. Gostam de saber o que esperar das marcas. A lição de Itsines é clara: seja fiel a si próprio e à sua marca.
Esta lista de sites de e-commerce de fitness mostra a diversidade de oportunidades disponíveis para empresas que queiram aproveitar este boom. Nenhuma destas marcas nasceu gigante. Todas começaram pequeno e trabalharam até se tornarem os colossos que vemos hoje.
Para ajudar a chegar lá também, seguem algumas dicas sobre como construir a sua própria loja de e-commerce de fitness.
Como construir a sua própria loja de e-commerce de fitness
Construir um negócio sólido começa com um plano estruturado. É essencial identificar um nicho adequado, validar a procura e criar uma base sustentável para crescer. A partir daí, pode construir o ecossistema de e-commerce e marketing necessário para impulsionar a expansão.
Aqui tem como fazer isso:
1. Determinar o produto a vender
A indústria do fitness é enorme e oferece uma vasta gama de opções para novos empreendedores deixarem a sua marca e lançarem um produto único.
Escolher o produto certo pode ser um desafio. Deve vender bens físicos? Produtos digitais? Subscrições? Ou uma combinação dos três?
A resposta depende de quem é o seu público-alvo e do problema que pretende resolver. Saber o que vender e a quem vender é a primeira decisão antes de criar um site de e-commerce de fitness.
Dicas para guiar esta decisão:
- Procure um ponto de dor que precise de solução.
- Encontre um nicho específico.
- Explore as suas próprias paixões.
- Considere formas de comercializar a sua experiência profissional.
- Analise tendências do setor para prever procura e crescimento.
- Leia avaliações, fóruns e comentários em redes sociais.
- Identifique produtos relacionados e pontos fracos no mercado.
- Mantenha-se atento a novas ideias e oportunidades.
Quem aposta em bens físicos pode explorar equipamentos de ginásio, suplementos, vestuário ou dispositivos inteligentes. Profissionais de serviços podem optar por planos de treino, aulas virtuais ou programas por subscrição.
As melhores empresas são as que identificam uma necessidade clara na comunidade e oferecem soluções diretas para essa procura.
2. Selecionar o modelo de negócio
Com o produto definido, o próximo passo é escolher o modelo de negócio de ecommerce.
Modelos mais comuns para sites de e-commerce de fitness:
- B2C (business-to-consumer): venda direta a consumidores.
- B2B (business-to-business): venda a outras empresas.
- DTC (direct-to-consumer): o produtor vende diretamente ao consumidor final.
- Marca própria: produtos fabricados por terceiros, vendidos sob a sua marca.
- Atacado: venda em grandes quantidades a desconto.
- Subscrição: modelo de faturação recorrente que dá acesso contínuo a produtos, serviços ou conteúdos.
O modelo ideal depende de:
- O que vende.
- Quem é o cliente.
- A natureza do produto.
- Como pretende comercializá-lo.
Muitas empresas combinam modelos. Uma marca DTC pode, por exemplo, incluir subscrições de aulas de fitness virtuais no seu site como parte da estratégia de comunidade.
Também pode adotar flash sales, implementar uma infraestrutura omnichannel ou headless e-commerce, ou explorar o social commerce.
3. Escolher a plataforma de comércio
Com o produto e o modelo definidos, o próximo passo é selecionar a plataforma.
Principais tipos:
- SaaS (software como serviço): soluções em subscrição geridas por fornecedores externos, responsáveis pelo desenvolvimento, manutenção e segurança.
- On-premise: plataformas construídas e hospedadas internamente; exigem investimento elevado em recursos e equipas técnicas.
- Cloud: híbrido entre SaaS e on-premise, mas hospedado em infraestruturas como AWS ou Microsoft Azure.
Para garantir escalabilidade, fiabilidade e facilidade de gestão, plataformas SaaS como a Shopify Plus são recomendadas para sites de e-commerce de fitness.
O que procurar numa plataforma:
- Alta disponibilidade.
- Conformidade PCI.
- Integração com múltiplos canais de vendas.
- Gestão de inventário.
- Escalabilidade.
- Checkout rápido e seguro.
- Apoio contínuo.
- Localização de lojas globais.
- Integrações e personalização.
- Automação.
- Capacidades headless e omnichannel.
- Recursos de retalho e ponto de venda.
A Shopify Plus é uma solução económica, desenvolvida para ajudar marcas de fitness a escalar. Lida com picos de tráfego (como Black Friday e flash sales) e oferece a experiência de checkout mais eficaz da internet.
4. Criar ou migrar o seu site
Com a plataforma escolhida, chega o momento de construir a loja ou migrar a existente.
Para começar no Shopify Plus:
- Criar ou atualizar a conta.
- Configurar o backend.
- Adicionar produtos.
- Definir o domínio.
- Configurar pagamentos.
- Integrar com a sua stack tecnológica.
Se for novo, um gestor de sucesso Shopify Plus pode acompanhar o processo, ou pode trabalhar com parceiros certificados.
Para migrar uma loja existente:
- Reunir stakeholders.
- Definir requisitos.
- Planear cronograma e processo.
- Desenvolver a nova loja.
- Otimizar o checkout.
- Realizar auditoria de SEO.
- Testar antes do go-live.
- Lançar.
Cada migração tem especificidades. Consulte o guia de replatforming de e-commerce para mais detalhes.
5. Lançar a loja de e-commerce
Depois de construído e testado, o seu site está pronto para ser lançado. Mas o trabalho não termina aí.
No dia do lançamento, assegure-se de que cobre:
- Testes extensivos de toda a funcionalidade do site, incluindo links e checkout.
- Definição da hora exata em que o novo site entrará no ar.
- Identificação das pessoas disponíveis para gerir o lançamento e resolver eventuais problemas.
- Atualização do sistema de nomes de domínio (DNS) para apontar para o novo site.
- Bloqueio da loja antiga após a alteração do DNS.
- Criação de um plano de contingência em caso de falhas.
Após o lançamento, é essencial:
- Monitorizar e testar a funcionalidade do checkout, confirmações e notificações de email, bem como relatórios e análises.
- Realizar uma auditoria técnica de SEO para garantir que o mapa do site XML foi transferido e que os códigos de rastreamento funcionam corretamente.
- Monitorizar tráfego e classificações nos motores de pesquisa.
- Verificar se os links de e-mail e conteúdos descarregáveis continuam a funcionar.
- Garantir que fluxos de inscrição em newsletters e downloads operam sem problemas.
Se este processo parecer complexo, recomendamos que contacte o Shopify Plus ou um parceiro certificado para obter apoio.
Faz crescer a sua marca de e-commerce de fitness hoje
O mercado de fitness online está cheio de oportunidades para empreendedores ambiciosos e empresas com a visão e a capacidade de escalar.
Os exemplos de sites de e-commerce de fitness apresentados neste artigo mostram a importância de:
- Aproveitar dados dos clientes para fundamentar decisões estratégicas.
- Criar incentivos que ajudem os utilizadores a manterem-se motivados e leais.
- Integrar estratégias online-para-offline (O2O) para reforçar conexões.
- Utilizar as redes sociais para expandir a nível global.
A ideia de pensar fora da caixa (ou, neste caso, fora do ginásio) continua a ser fundamental.
Perguntas frequentes sobre sites e-commerce de fitness
Quais são os passos para construir um site de e-commerce de fitness?
Construir uma loja envolve:
- Determinar o produto.
- Selecionar o modelo de negócio.
- Escolher a plataforma.
- Criar ou migrar o site.
- Lançar a loja.
Quais são alguns bons exemplos de sites de e-commerce de fitness?
Gymshark, Crossrope, BPI Sports, Altitude Sports, 310 Nutrition, NOBULL, Boxraw, entre outros. Estas marcas vendem desde equipamentos de ginásio e suplementos até vestuário e programas digitais.
O mercado de e-commerce de fitness está a crescer?
Sim. O setor cresce a uma taxa anual de 38,2% e deverá atingir 64,57 mil milhões de euros até 2028. A América do Norte lidera e detém a maior quota do mercado global de fitness online.


